Projeto Comunitário na Obra Social Santo Aníbal (OSSA) proporciona momentos de reflexão e prática

Publicado por Sinepe/PR em

Estudantes da PUCPR compartilham as boas lembranças que tiveram nessa experiência

Estudantes inscritos na atividade “arte e movimento” relataram os bons momentos que passaram junto às crianças e adolescentes da Obra Social Santo Aníbal (OSSA), durante o desenvolvimento do Projeto Comunitário da PUCPR. Na instituição, além de ajudar em trabalhos artísticos, eles também tiveram a oportunidade de interagir e conhecer mais sobre a realidade desses beneficiários.

estudante Priscila durante o PCA estudante do curso de Psicologia Priscila de Almeida Abud conta que acompanhavam as crianças em atividades de pintura, desenho, incentivando a criatividade e o raciocínio. Além de ajudar os educadores com as atividades já programadas.

“A nossa interação foi além da pintura e do desenho, demos a atenção e o carinho que essas crianças precisavam. A melhor lembrança que eu vou levar dessa experiência é o carinho delas. Todas vinham e abraçavam, falavam coisas muito bonitas para nós, até falavam ‘eu te amo’. É uma conexão muito forte que criamos com elas e é muito bom viver isso. Tinham várias crianças que pediam conselhos e dicas para a gente, que desabafavam sobre suas questões particulares, situações que aconteciam em casa e que dava para ver que elas não falavam disso com ninguém. Então também é um momento de escutar e conseguir dar uma palavra de carinho pra elas”, conta Priscila.

Para muitos estudantes que participam do Projeto Comunitário, essa também pode ser uma oportunidade de colocar em prática alguma habilidade que possua. É o caso do Mateus Babireski Barcia da Silva, estudante do curso de Design. “Eu me inscrevi nessa atividade pois envolvia a arte, e assim eu poderia ajudar nessa parte artística, que é o que eu gosto de fazer e onde mais me enquadro. Estar na instituição era um momento de descontração, pois eu podia desenhar e trabalhar com as crianças”, explicou.

Estudante Mateus durante o PC “Essa experiência também vai ajudar na minha profissão, pois vou investir e acabar trabalhando mais nessa área, ajudando as crianças. Inclusive aqui na instituição já me convidaram para voltar e ajudar na arte da pintura das paredes”, ressaltou Mateus.

“Além disso, tive a oportunidade de interagir e incentivar essas crianças por meio da arte. Teve uma delas que relatou que queria aprender a desenhar, fazer um curso nessa área, mas que a família não tinha como pagar. Então eu dei algumas dicas de como ela pode começar. Isso me marcou muito”, completou.

No próximo ano, mais atividades como essa serão ofertadas aos acadêmicos aptos a desenvolverem o Projeto Comunitário, iniciativa que forma Gente Boa, atenta às necessidades da sociedade e voltada para o bem comum. A iniciativa vai ao encontro dos Valores Marista de Espírito de família, solidariedade e presença significativa.

Por: PUCPR