3 em cada 4 universitários brasileiros tiveram saúde mental prejudicada pela pandemia

Publicado por Sinepe/PR em

Uma pesquisa internacional realizada pela organização sem fins lucrativos Chegg, que a partir deste ano organiza o Global Student Prize (Prêmio Global de Alunos), em parceria com a Varkey Foundation, mostra que três quartos (76%) dos universitários brasileiros dizem que sua saúde mental foi prejudicada durante o período da COVID-19, um dos níveis mais altos entre os países pesquisados, ao lado de Estados Unidos (75%) e Canadá (73%). Desses, 6% se automutilaram, 21% procuraram ajuda para a saúde mental e 87% disseram que seu nível de estresse e ansiedade aumentou.

Essas descobertas estão entre as publicadas hoje pela Chegg.org, divisão sem fins lucrativos da empresa de tecnologia educacional do Vale do Silício Chegg. Elas são baseadas em pesquisas de opinião realizadas pela consultoria Yonder que tiveram a participação de cerca de 17.000 estudantes universitários de 18 a 21 anos em 21 países, incluindo 1.000 estudantes do Brasil.

“Uma coisa que une estudantes de todo o mundo é o fato de que eles experimentaram em primeira mão as maiores dificuldades na educação que o mundo já teve. Esta pesquisa mostra que a pandemia de COVID expôs para os alunos que o modelo de ensino superior precisa ser reformulado, mais curto, sob demanda e personalizado”, disse Dan Rosensweig, presidente da Chegg.

Educação
Quanto à educação, os resultados globais da pesquisa mostram que os estudantes brasileiros concordam com seus pares de todos os 21 países quando se trata de como o ensino superior deve adotar a aprendizagem online. Dois terços (65%) dos estudantes de todos os países pesquisados disseram que prefeririam que a universidade oferecesse a opção de ter mais aulas online se isso significasse pagar mensalidades mais baixas. Em todos os 21 países pesquisados, um número significativamente maior de estudantes prefere que a universidade ofereça a opção de ter mais aulas online se isso significar pagar menos do que aqueles que não optarem por isso (43% no Brasil).

De forma surpreendente, oito em cada dez (81%) estudantes brasileiros acreditam que sua formação os está preparando bem para o mercado de trabalho, o terceiro maior índice entre os países pesquisados, atrás de Indonésia (87%) e China (85%). Em comparação, menos da metade (46%) dos estudantes sul-coreanos acham que sua formação os está preparando bem para o mercado de trabalho, o número mais baixo entre os países pesquisados.

Os resultados globais da pesquisa mostram que os estudantes brasileiros concordam com seus pares de todos os 21 países quando se trata de como o ensino superior deve adotar a aprendizagem online.

Dois terços (65%) dos estudantes de todos os países pesquisados disseram que prefeririam que a universidade oferecesse a opção de ter mais aulas online se isso significasse pagar mensalidades mais baixas. Em todos os 21 países pesquisados, um número significativamente maior de estudantes prefere que a universidade ofereça a opção de ter mais aulas online se isso significar pagar menos do que aqueles que não optarem por isso.

Por Por Vir