Ponta Grossa já reciclou mais de 40 toneladas de isopor devido à máquina compactadora

Publicado por Sinepe/PR em

Você sabia que isopor é reciclável? Em Ponta Grossa mais de 40 toneladas de poliestireno expandido (EPS), material mais conhecido por isopor, já deixaram de ser descartadas e foram transformadas em outros produtos devido à uma máquina compactadora disponibilizada às quatro associações de catadores de materiais recicláveis desde 2015 (veja o vídeo no final do texto).

“Praticamente todo tipo de isopor pode ser reciclado, desde que esteja limpo e seco – caso contrário fica contaminado e tem que ser mandado ao aterro. Apenas aquelas bandejas em que se vendem carnes não se é possível reaproveitar justamente pela contaminação”, explica José Altamiro Vieira, presidente da Acamaro (Associação dos Catadores de Materiais Recicláveis do Bairro de Oficinas), onde a máquina fica alocada.

A máquina faz parte de um acordo de cooperação técnica assinado entre a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Meiwa Indústria e Comércio Ltda, Santa Luzia Molduras, RMB Máquinas e Embalagens Ltda e Sindicatodos Estabelecimentos Particulares de Ensino do Estado do Paraná (Sinepe) e a Acamaro foi a primeira associação do Paraná a receber o equipamento.

“Apesar de ficar alocada na Acamaro, todas as quatro associações de catadores da cidade fazem uso do equipamento, de forma rotativa. Apenas no ano passado cerca de 10,5 toneladas de isopor foram compactadas, em uma média de 870 kg por mês”, explica o secretário municipal de Meio Ambiente, André Pitela.

“Apenas essa única máquina dá conta de todo o isopor da cidade que é enviado para a reciclagem. O volume ainda é baixo, porque ainda temos pessoas jogando de maneira irregular. A gente pede para a população ajudar”, ressalta Pitela.

Como funciona
Peças de isopor podem ser enviadas à reciclagem através da coleta seletiva porta-a-porta, feita em 22 grandes áreas de Ponta Grossa, dos 151 Pontos de Entrega Voluntários (PEVs) dispostos pela cidade, principalmente em frente às escolas municipais e supermercados, ou através do Feira Verde.

O material recolhido nestes locais é encaminhado às associações de catadores de materiais recicláveis, que os separam e os colocam na máquina. O equipamento compacta o isopor em uma temperatura de aproximadamente 170ºC retirando o ar, que representa 95% do seu volume, e deixa apenas os 5% de poliestireno “PS”.

As pequenas peças compactas que resultam deste processo são vendidas por R$ 0,80 o kg à uma empresa que o transforma em outros materiais, como rodapés, molduras, réguas, brinquedos, entre outros.

Veja o vídeo: https://fb.watch/3UAXd41HRW/

Por Diário dos Campos