Procuradores Institucionais ganham rede

Publicado por Sinepe/PR em

Os objetivos são criar sinergia, propor ações estratégicas e fomentar estudos

Para fortalecer as procuradorias institucionais das IES, o Semesp lança a Rede de Procuradores Institucionais. É a nona rede temática do Hub de Redes, que conta com mais 13 instituições, conectadas a quatro outras redes externas.

Os Procuradores Institucionais, ou PIs, são os profissionais das IES com a multifacetada tarefa de interagir com o Ministério da Educação (MEC) e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), um cargo que requer conhecimento bastante específico, normalmente adquirido na própria lida.

A falta desses profissionais no mercado impulsionou, há dez anos, logo no início da Universidade Corporativa Semesp, um curso específico para PIs, que trazia o conhecimento necessário a eles de forma sistematizada.

O objetivo da nova rede é “criar sinergias entre as IES participantes, com a proposição de ações estratégicas, discussão de novidades na área e fomento ao estudo sobre o tema, além de proporcionar trocas de experiências”, conforme o Semesp.

A inscrição para participação na nova rede pode ser feita pelo e-mail redes@semesp.org.br

Negros e indígenas na magistratura

No final de maio, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e a Universidade Zumbi dos Palmares firmaram acordo de cooperação técnica, no âmbito do Programa CNJ de Ações Afirmativas para ingresso na Magistratura. O objetivo é garantir a inclusão de candidatos negros e indígenas no cenário da magistratura brasileira.

Nota da IES aponta que “a consultoria especializada da Universidade Zumbi dos Palmares será fundamental para o desenvolvimento de políticas inclusivas voltadas à questão étnico-racial. Sua expertise contribuirá para assegurar a eficácia das medidas afirmativas destinadas aos candidatos negros e indígenas, além de garantir um acompanhamento contínuo desse processo. Esse acordo marca mais um importante passo rumo à construção de uma sociedade mais justa e igualitária.”

Outra ação da Zumbi dos Palmares e o CNJ será a elaboração de pesquisa acerca do perfil dos juízes negros no Brasil.

O edital do CNJ de 10 de junho faz chamamentos a empresas e entidades privadas para o financiamento da preparação de pessoas negras e indígenas, com ou sem deficiência, que tenham obtido sucesso no Exame Nacional de Magistratura (Enam) e seguem para as próximas fases de concursos para ingresso na magistratura. O edital aponta que “o alvo é viabilizar o auxílio a até 100 pessoas negras e indígenas classificadas no Exame, com o recebimento de R$ 3 mil mensais, por até dois anos.”

Serão necessários R$ 15 milhões, R$ 7,5 milhões ao ano. A Fundação Getúlio Vargas (FGV), que já é parceira do CNJ em seu programa de ações afirmativas, fará a gestão dos recursos.

Por: Revista Ensino Superior