O entretenimento como ferramenta pedagógica

Publicado por Sinepe/PR em

Especialista comenta sobre o entretenimento como recurso pedagógico no processo de ensino e aprendizagem

O processo de ensino e aprendizagem envolve a utilização de diferentes recursos e ferramentas. O eduentretenimento é um desses campos que possui possibilidades de estratégias de ensino e fruição para as e os estudantes.

A Gestora de Projetos da BEĨ Educação, Natália Alonso, explica que o eduentretenimento se fundamenta na ideia de que a motivação e o engajamento dos estudantes são essenciais para a consolidação do processo de aprendizagem.

Nesse sentido, os educadores, ao incluírem em suas aulas elementos lúdicos, emocionais e interativos podem estimular o interesse das crianças e jovens. A curiosidade intelectual possibilitada pode facilitar a aquisição de conhecimento e habilidades sociais, argumenta Natália.

Eduentretenimento como ferramenta pedagógica

O eduentretenimento oferece aos estudantes a possibilidade de realizarem conexões entre conceitos aprendidos nas aulas com a vida real. Produtos e vivências como vídeos, filmes, histórias e visitas a museus contribuem para o entendimento de algumas concepções de mundo, o que torna o aprendizado mais “relevante e significativo”, explica Natália Alonso.

Esses recursos estimulam a curiosidade e consequentemente um processo de aprofundamento do estudo de algumas questões e assuntos, acredita. Natália reforça a importância dos estudantes se perceberem como seres sociais e emocionais que exercem papeis ativos em suas próprias trajetórias de aprendizagem.

Com isso, professoras(es) deixam o lugar de detentoras(es) do conhecimento e passam a ser mediadoras(es), que acompanham e intervém, mas também que instigam, “a partir da criação de um ambiente autônomo, reflexões importantes.”

“Cada uma à sua maneira, as várias ferramentas pedagógicas alinhadas ao entretenimento são capazes de ativar diversas áreas do cérebro, estimulando a curiosidade, a criatividade e a imaginação dos estudantes. Assim, promove-se uma aprendizagem personalizada que proporciona diferentes meios de aprender um mesmo assunto. Valorizando a experiência lúdica, o ensino se torna mais significativo”, conta Natália Alonso, Gestora de Projetos da BEĨ Educação.

Eduentretenimento na prática

Veja alguns exemplos, compartilhados por Natália Alonso, de atividades que envolvem recursos do eduentretenimento

  • Jogos educativos: a partir de games educativos, crianças e jovens podem ser desafiados a resolverem problemas e tomarem decisões. Essa situação promove um pensamento crítico e desenvolvimento de habilidades cognitivas;
  • Filmes e vídeos: com a perspectiva multimídia, esses produtos podem apresentar contextos temáticos que ajudam os estudantes a visualizarem conceitos de forma mais concreta. Há também a possibilidade deles se identificarem com personagens, construindo dessa forma, um processo que proporciona representatividade e empatia. Para além do aspecto da ficção, os filmes evidenciam diferentes tipos de realidades como “demontrações práticas e histórias impactantes que estimulam a reflexão e a desenvolver senso crítico”;
  • Música e dança: por meio de coreografias e composições musicais, os estudantes podem vivenciar habilidades artíticas e se envolverem em diversos processos que incluem autoconhecimento e consciência corporal;
  • Visitas culturais: museus e exposições são espaços essenciais para uma aprendizagem mais “ampla e contextualizada”. Também se tornam uma alternativa para conhecimento de lugares históricos da cidade;
  • Tecnologia interativa: recursos com realidade virtual permitem simulações interativas e atividades personalizadas garantindo novos sentidos no processo de aprendizagem.

Por: Brasil Escola