Preço do material escolar tem alta de até 20%; saiba como economizar

Publicado por Sinepe/PR em

Diante do retorno às aulas presenciais, pais precisam ficar atentos no momento da compra do material escolar, seja em lojas físicas ou pela internet, opção que acabou sendo bastante procurada em razão do novo coronavírus.

Embora ainda não tenha estimativa da alta, a Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae) afirma que as compras online cresceram no setor de materiais escolares. “Não temos números precisos, mas pelos depoimentos de muitos varejistas de papelaria ao longo do período de pandemia, esse formato de venda começou a ganhar espaço na preferência dos consumidores”, disse, em nota.

Neste ano, a entidade estima alta de 8 a 10% nos preços dos materiais fabricados no Brasil devido ao reajuste de matérias-primas básicas como plásticos, papel e tintas. “Para materiais escolares importados como alguns artigos de escrita, mochilas e estojos, a elevação está em torno 20% maior ante ao ano anterior, por causa da variação cambial expressiva do dólar”, pontuou a Abfiae.

A administradora Ana Cláudia Rocha, de 40 anos, mãe do Daniel, de 10, constatou o aumento dos preços. “Achei bem caro os materiais escolares, principalmente os cadernos. Em 2020, gastei R$ 170. Neste ano, gastei em torno de R$ 230, isso porque, diante da pandemia, nem levei meu filho para escolher os materiais”, lembrou.

A mãe de Daniel, por exemplo, afirma que muitos utensílios do ano anterior estão sendo reaproveitados. “Se não fosse isso, gastaria ainda mais com a compra. Do ano passado, reaproveitamos lápis de cor, canetinha, giz de cera, lápis, borracha, apontador, régua e material de papelaria”, disse.

Diante das incertezas de retorno impostas pela pandemia, ela não conseguiu programar a compra do que faltava com antecedência como nos anos anteriores. Desta vez, optou por comprar a mochila pela internet e o restante em loja física.

“Até costumo comprar parte do material pela internet, mas os materiais não iam chegar a tempo das aulas. Apenas a mochila, que custou R$ 200, consegui comprar online”, disse a administradora. Seu filho está na quinta série do ensino fundamental e optou por participar das aulas presenciais.

Varejista de suprimentos de informática, material de escritório e papelaria do País, a Kalunga afirma que, embora ainda não seja possível falar sobre porcentual de crescimento, observou aumento significativo da compra virtual, especialmente no último mês. “Outra modalidade que ganhou adesão foi a opção do consumidor realizar a compra pelo site e retirar na loja física em até duas horas”, disse, em nota.

Além disso, para amenizar o impacto no bolso dos pais no início do ano, a rede oferece descontos progressivos na compra de cadernos universitários, por exemplo, e facilidade de pagamento.

Por Terra