Executivos falam como a crise do coronavírus pode mudar a educação no Brasil

Publicado por Sinepe/PR em

A atual crise causada pelo novo coronavírus deve causar uma grande mudança no setor de educação, que já está tendo que se readequar ao cenário para não prejudicar os estudantes.

Esta é a visão de alguns dos principais executivos do setor que participaram de uma live promovida pela XP Investimentos (clique aqui para assistir na íntegra), com a presença de Chaim Zaher, CEO do grupo SEB (Sistema Educacional Brasileiro); Daniel Castanho, presidente do Conselho de Administração do Grupo Ânima; e Janguiê Diniz, Fundador e Presidente do grupo Ser Educacional.

Para Castanho, este novo cenário deve acabar com a resistência que sempre existiu contra o Ensino a Distância (EAD) e que as pessoas vão ver que ele não é pior.

Além disso, ele defendeu que o que as escolas e universidades estão fazendo agora não é um EAD, já que o formato conta, na verdade, com aulas “ao vivo” via internet. “Não é EAD, é aprendizado com uso de tecnologia”, afirmou.

O executivo da Ânima ressaltou ainda que a companhia fez uma parceria com a Vivo para oferecer internet para alunos e professores, podendo manter as aulas com todos em casa.

Já Zaher, explicou como essa educação a distância está sendo aplicada para crianças do ensino básico. Segundo ele, algumas ideias têm sido adotadas, citando até que professores estão contando histórias para as crianças pelo computador.

“Nosso maior problema é a ansiedade dos pais que estão em casa”, alertou ele dizendo que estes pais deveriam aproveitar para estudar com as crianças, se unir aos professores.

Diniz, por sua vez, destacou que, apesar do medo que a sociedade vive, é preciso mostrar que eles estão atuando para manter os negócios. Entre algumas medidas, ele citou a antecipação de pagamento do FIES e disse que o verdadeiro impacto do coronavírus no setor será uma transformação profunda no modelo de trabalho.

O executivo ainda deu dicas para outros empresários e donos de estabelecimentos, pedindo para que eles trabalhem, entre outras coisas, para cortar custos, gerenciar fluxo de caixa e prorrogar pagamentos para conseguir manter um caixa e uma estrutura para se reerguer após a crise.

Por Infomoney